terça-feira, 26 de julho de 2016


"O Wille disse-me que sou a sua alma, que me esperava e procurava os primeiros cinquenta anos da sua existência, certo de que não morreria sem me encontrar.
(...)
Compreendi que também ele se libertara da armadura e, como eu, se abria. Disse-lhe, num fio de voz, porque se me fechara o peito, que também, sem saber, o procurara às cegas.
(...)
Há cada uma! Eu à espera, no meu canto, impaciente porque não te aproximavas, e tu à espera que eu te convidasse para dançar."

In a A Soma dos dias de Isabel Allende

sábado, 25 de junho de 2016



"Somos amor, sonhos, conquistas. Somos medos, decepções, mágoas. Somos mistério, alegria, fantasia. Somos força e vulnerabilidade; solidão e multidão. Somos tudo e nada, grandiosidade e pequenez, busca e encontro.

 Porém, acima de tudo, somos instantes…"



sábado, 7 de maio de 2016

Conheço o canto  deste mar
e a melodia, às vezes, triste do anoitecer...

                                       

terça-feira, 5 de abril de 2016

Um refugio para a vida

É fácil concordar com o que se lê e ouve.
Sorrir com a força com das palavras em nós... Mas é dificil assumir atitudes para as concretizar!
Sinto-me cansada e triste, mas esforço-me para dissipar esta angustia.
Quero voltar a acreditar e lançar-me num voo de liberdade, espantar todos os medos, matar todos os fantasmas.
Quero ser fazedora de beleza: abraçar; aconchegar e proteger. 
Quero sentir-me em paz e feliz
Quero reencontrar o meu lugar.


quarta-feira, 16 de março de 2016

domingo, 28 de fevereiro de 2016


Caminhar sentido, solitário e grato


A vida é o passado e o presente..
Alegrias, tristezas e dúvidas.
Vitórias e fracassos
Hesitações e tomadas de decisão.
É também esperança, coragem e gratidão.
Em suma, é o caminhar apressado,
pausado, animado ou arrastado,
por entre o emaranhado de sentimentos e emoções.
E, muitas vezes, senti-mo-nos tão frágeis,
que o que precisamos é de alguém que cuide de nós!
Mas, com as mãos tão cheias de nada,
percebemos, que ninguém nos pode acompanhar...
e, sufocamos em cascatas de solidão. 

Depois, somos assaltados pelo sentimento de ingratidão. 
Se Deus, me concedeu vida, força,
tolerância e resiliência para superar,
porque lamentar?

O que fazer, neste caminhar sentido, solitário e grato,
nesta dualidade de desamparo e gratidão?

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Ah, se eu pudesse,
ser grande e dentro da minha grandiosidade
ser cheia de leveza.
Tão preenchida 
e ao mesmo tempo leve
...
Preenchida toda eu de leveza."
Clara Dawn

Serenidade...


É o estado de deixar-se "estar"